terça-feira, 5 de março de 2013
Somos todos dependentes
Somos todos dependentes
Sabemos da epidemia de drogas instalada na sociedade.
É um fato real e inquestionável....e os viciados sofredores estão em número cada vez maior, formando um exército de zumbis que estão se destruindo, matando e/ou se prostituindo por um prazer momentâneo e passageiro.
Mas hoje quero questionar os outros vícios : aqueles que nos levam a repetir determinadas atitudes no dia a dia com nossos familiares, amigos, parceiros e colegas de trabalho.
Formamos padrões repetitivos de comportamentos e acreditamos ser esta a única forma de funcionamento no mundo.
Temos a esperança de resultados diferentes, mas repetindo sempre um velho padrão no agir.
Tornamo-nos dependentes uns dos outros, formamos laços neuróticos e atuamos sem lucidez nenhuma.
E nos instalamos em verdadeiras prisões invisíveis....
Mas, sabemos agir de uma forma diferente? Se sabemos, onde está a coragem para ousar?
O medo de uma ação desconhecida nos paralisa, logo, decidimos agir pelo que é familiar, mais confortável e menos assustador....
A dependência em um relacionamento, seja de que ordem for, é uma droga que impede a nossa evolução como ser humano. Ela nos paralisa, impedindo-nos de pensar e transformar nossa forma de atuação no mundo.
Então vamos nos tornando cada vez mais dependentes. Passamos a fazer parte de um bando de pessoas que não raciocinam, não questionam, vão seguindo sua caminhada sem ao menos olhar para os lados para ver o que há de novo. E a auto estima ficando cada vez menor: " não consigo viver sem ele(a)", " preciso muito deste emprego", " não saberia agir diferente"...
Surgem, então, a submissão, a depreciação, a insegurança e a depressão.
Acredito que a melhor forma para se interromper este processo tão pouco criativo é a conscientização, a criticidade, o questionamento e, claro, a coragem para tentar de uma forma diferente e nova.
E a indiferença àqueles que irão resistir às suas mudanças......
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