terça-feira, 16 de agosto de 2011

                          O ciúme como um vício
            Todo o ser humano sonha em ter uma relação harmoniosa com o seu parceiro, onde se espera, entre outras coisas, a fidelidade mútua. Mas, por permitir  muitos “hóspedes estranhos” em sua mente, surge a dúvida da confiança. Mesmo sem ter motivos, os “ruídos demasiados” passam a fazer a mente mentir...e a pessoa passa a crer que seu parceiro o está traindo e que deve ser descoberto a qualquer preço. Tudo então, passa a ser um bom motivo para a traição: os recados no celular, a Internet, as ligações, as saídas com amigos, as roupas diferentes, o corte novo de cabelo, etc. E realmente, a mente “mente”, e o ciumento passa a acreditar numa verdade que nem sempre é real. Acaba criando um mundo de fantasias e ilusões acerca de seu companheiro.
O ciumento não entende que o ciúme é um sentimento inútil, que não torna ninguém fiel a ninguém e, numa tentativa de desmascarar o parceiro, acaba entrando numa busca incessante de provas, nem sempre reais; e essa busca se torna tão obsessiva e doentia, que neste momento o vício se instala em sua vida.
O ciumento passa então, a viver uma vida tão voltada às atitudes do seu parceiro que se esquece totalmente de si mesmo. Abandona-se ao vício da “espionagem” e se esquece do seu próprio mundo interno....não tenta aquietar a sua mente e cuidar dos anseios de sua alma. Com o vício instalado, o ciumento passa a viver uma vida que não mais lhe pertence. Só se sente “satisfeito” através de provas e buscas.
Acredito que, neste momento, um novo vício deveria se instalar: o cuidado consigo próprio, o resgate da auto estima e a busca de sonhos esquecidos no interior de sua própria alma....
                                           www.tereza.psc.br


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